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Diversos executivos costumam falar sobre a experiência do cliente em seus projetos. No entanto, ás vezes é difícil ver isso sendo implementado na prática. O CX não pode ser considerado um fato esporádico, tratado apenas como uma ocorrência de um determinado projeto.
Para posicionar o CX como um importante direcionador da empresa, ele deve fazer parte da sua cultura, o que exige uma mudança na sua estrutura e exige um preparo de toda a equipe. Ou seja, colocar o cliente no centro de tudo, segundo o Gartner, é a capacidade que uma organização tem de entender os problemas e expectativas dos seus usuários, entendendo o contexto de suas necessidades e entregando produtos e serviços de forma consistente, atendendo às suas expectativas.
O foco na experiência do cliente em uma startup que já nasceu fortalecida por uma cultura que tem o usuário como centro do negócio é mais natural. Entretanto, como reestruturar uma organização já consolidada para que possamos ter o consumidor como centro de projeção?
Essa questão tem sido um dos maiores desafios dos bancos tradicionais nos últimos anos com o surgimento das fintechs, por exemplo, que oferecem serviços financeiros digitais consolidados numa cultura focada no utilizador. Isso fez com que os bancos tradicionais iniciassem uma mudança para satisfazer este novo cenário.
Segundo o Gartner, até 2020, as empresas que implementarem tecnologia centrada no cliente como forma de refletir empatia nos seus utilizadores terão três vezes mais probabilidades de se manterem competitivas no ambiente digital. Junto a isso, produtos e serviços que não promovem boas experiências irão demolir 30% dos projetos deste mercado.
Para as empresas que desejam fazer a transição para o CX, é recomendado iniciar essa mudança cultural a partir da consolidação de uma estrutura que permita a presença de especialistas focados na experiência do usuário (UX). Além disso, é crucial que esses profissionais tenham diferentes formações e que estejam constantemente pensando nos resultados do negócio e nas reais necessidades de seus clientes. No entanto, pensar que um único profissional de UX será capaz de fazer toda essa mudança pode ser um erro, dada a quantidade de aspectos que precisam ser observados e contemplados, desde a pesquisa, a cocriação, o conceito, os testes, em um maneira contínua e consistente.
Dessa forma, serão necessários mais especialistas, com conhecimentos multidisciplinares, para pensar e projetar juntos essa experiência. Assim a equipe terá uma visão transversal da organização, para entender o que foi feito e de que forma isso impacta o cliente nos seus “n” pontos de contacto, monitorizando a interação com pessoas, processos, infraestrutura, e olhando para todo o ecossistema , para melhorar, adaptar e evoluir constantemente no que for necessário.
É importante destacar que é possível dar o primeiro passo para uma cultura centrada no cliente sem ter todos os perfis profissionais, mas criando a equipe aos poucos. Empresas especializadas no assunto, como a ilegra, que possui uma equipe multidisciplinar, podem dar o suporte necessário para iniciar e sustentar essa estrutura, trazendo-lhe um olhar externo complementar.
Como já foi citado, iniciativas ligadas às mudanças culturais de uma organização envolvem transformação na mentalidade das pessoas e também na sua postura, nas ações e nos comportamentos que os colaboradores enfrentarão diante de um desafio. Pensando nisso, essa cultura deve ser orientada na centralização do cliente, não importa o profissional ou o setor. Para isso, listamos cinco passos para ajudar sua empresa nessa mudança cultural:
Quando os líderes entenderem o valor da cultura CX em uma empresa, será mais fácil disseminar esses valores entre os funcionários. Por isso, é essencial que a empresa como um todo compreenda o design centrado nos clientes e nos seus negócios.
Um projeto de UX precisa estar aberto a novos insights, novos pontos de vista, pois está em constante evolução e transformação. Nós, como profissionais da área, também estamos aprendendo continuamente. Por isso estamos sempre abertos para tomar um café e conversar mais sobre o assunto, apresentando nossos cases (Bradesco, Cielo, Next Bank, Sompo Seguros, SBT…) e compartilhando experiências. Os passos mencionados acima são apenas algumas das formas de auxiliar na construção de uma cultura centrada no cliente.