Escrito por ilegra,

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Ameaças e oportunidades: como a IA está mudando o cenário da cibersegurança

É crucial investir em soluções de IA que possam fortalecer as defesas e ajudar a mitigar os riscos crescentes

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IA e Cibersegurança

Não é novidade que a Inteligência Artificial está transformando o mundo, e no âmbito da cibersegurança não seria diferente. A IA Generativa, especificamente, tem apresentando novas oportunidades, mas também alguns desafios para empresas e profissionais de dados. 

Esse foi o assunto da palestra “Radar de Cibersegurança da Gartner para CIOs, 2025 – 2026”, no Gartner IT Symposium/Xpo, que trouxe uma análise sobre as tendências emergentes em cibersegurança, focando nas oportunidades e ameaças trazidas pela Inteligência Artificial Generativa (GenAI). A nossa VP de Estratégia e Inovação, Caroline Capitani, esteve presente e compartilhou alguns destaques do evento. 

Como a IA pode aprimorar as defesas cibernéticas

A palestra explorou algumas oportunidades emergentes de como a IA pode ser usada para melhorar as defesas cibernéticas:

  • Automatizando a triagem de incidentes, permitindo que as equipes de segurança identifiquem e priorizem ataques com mais rapidez.
  • Oferecendo arquiteturas de autocorreção capazes de detectar e responder automaticamente a anomalias e ataques.
  • Ajudando as equipes a responder a ameaças com mais eficiência, fornecendo insights mais profundos e precisos durante os incidentes de segurança.
  • Dinamizando a inteligência de ameaças, criando sistemas mais adaptáveis que respondem rapidamente às mudanças no ambiente de segurança.
  • Permitindo avaliações de risco mais ágeis, ajudando as empresas a identificar rapidamente ameaças emergentes e reagir de forma proativa.

Além desses avanços, a IA também pode:

  • Auxiliar na gestão de políticas de segurança, como a correção de vulnerabilidades.
  • Aprimorar o treinamento de analistas de segurança, fornecendo insights e análises em tempo real.
  • Automatizar tarefas repetitivas, como a análise de logs e a identificação de vulnerabilidades.

Ameaças impulsionadas pela IA Generativa

No entanto, a GenAI também apresenta novos desafios para a cibersegurança. A mesma tecnologia que pode ser usada para proteger sistemas também pode ser usada por agentes mal-intencionados para criar ataques mais sofisticados e eficazes.

  • Ataques de phishing mais sofisticados: a GenAI facilita a criação de e-mails e mensagens altamente convincentes, tornando as campanhas de phishing mais difíceis de detectar.
  • Deepfakes: a manipulação de vídeos e áudios com deepfakes representa uma ameaça crescente para fraudes financeiras e campanhas de spear phishing.
  • Malware autônomo: a GenAI pode ser usada para desenvolver malware que pode evoluir e se adaptar sem intervenção humana.
  • Automatização da cadeia de ataque: a GenAI pode ser usada para automatizar ferramentas de ataque, tornando mais fácil para os cibercriminosos lançar ataques em larga escala.
  • Ataques à cadeia de suprimentos de IA: esses ataques podem comprometer a integridade dos modelos de IA, gerando resultados tendenciosos ou prejudiciais.

Diante desse cenário em constante evolução, as empresas precisam adotar uma postura proativa em relação à cibersegurança. É crucial investir em soluções de IA que possam fortalecer as defesas e ajudar a mitigar os riscos crescentes.

Colaboração, pesquisa e inovação contínuas também são essenciais para enfrentar as ameaças emergentes e aproveitar ao máximo as novas ferramentas que a IA oferece. A adaptação a esse novo panorama é fundamental. As empresas que se anteciparem às mudanças e adotarem soluções para melhorar sua segurança estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios da cibersegurança nos próximos anos.

O recado da palestra do Gartner foi muito claro: precisamos ser proativos, utilizando IA para aprimorar as estratégias de segurança, ao mesmo tempo em que nos preparamos para os desafios futuros. O ritmo de evolução da GenAI é rápido, e quem conseguir acompanhar essas mudanças estará um passo à frente.

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