Escrito por ilegra,
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O que é Zero Trust Security? Conheça o modelo de segurança que desconfia de todos
Você sabe o que é Zero Trust Security e qual o seu significado na estratégia de segurança da sua empresa? Confira neste conteúdo.
Leia neste post:
Como funciona o modelo Zero Trust?
A arquitetura Zero Trust Security
Introdução a um modelo de segurança que não confia em ninguém
Na última década, as empresas começaram a descentralizar seus dados, ativos, aplicações e serviços em vários ambientes e provedores de infraestrutura em nuvem.
Essa descentralização colaborou para que as organizações acelerassem seu processo de transformação digital e também se adequassem a novos modelos de trabalho. Porém, tornou as estratégias tradicionais ineficazes, pois a segurança da rede não pode mais ser confinada a um único local, conjunto de dispositivos ou usuários.
Essa realidade apresenta um desafio para a segurança no desenvolvimento de produtos digitais, com a TI passando a lidar com o risco de violações de dados e ataques vindos de todos os lugares. Órgãos reguladores, agências governamentais e CIOs estão exigindo o Zero Trust como uma estrutura de segurança cibernética.
O que é Zero Trust Security?
A segurança Zero Trust é uma estratégia de TI que exige que cada usuário e dispositivo sejam rigorosamente autenticados e validados com frequência antes de acessar dados ou outros recursos em uma rede privada. Não importa se estão dentro ou fora da rede da organização: é por isso que “nunca confie, sempre verifique” se tornou o lema do modelo do Zero Trust Security.
Como funciona o modelo Zero Trust Security?
O modelo Zero Trust pensa além da abordagem tradicional de segurança de rede baseada em perímetro. Tradicionalmente, todos os usuários e dispositivos dentro da rede de uma organização são considerados confiáveis, enquanto todos que estão fora são considerados não confiáveis.
Essa abordagem não pode impedir o movimento de um invasor depois que ele acessa a rede da empresa. Além disso, é preciso levar em conta o fato de que as cargas de trabalho distribuídas on premise e na nuvem aumentam os desafios de configurar um controle de segurança único para toda a rede.
O modelo Zero Trust resolve os desafios da abordagem de segurança tradicional com técnicas de segurança, como verificação estrita de identidade, microssegmentação e acesso com privilégios mínimos.
Essa camada adicional de segurança ajuda as organizações a adotar a infraestrutura híbrida com segurança e alcançar a conformidade com vários padrões de segurança da informação, como a LGPD e o PCI DSS. O Zero Trust Security prioriza a segurança de dados, como informações de cartão de pagamento, propriedade intelectual ou dados pessoais.
Quais são os princípios do Zero Trust Security?
A estrutura de confiança zero é baseada em quatro princípios fundamentais:
+++ Verificação contínua: por esse princípio, a rede da sua organização não terá usuários, dispositivos, zonas ou credenciais confiáveis em nenhum lugar nem em nenhum momento. A verificação será aplicada a todos esses ativos continuamente para garantir a máxima segurança.
+++ Microssegmentação: essa técnica de segurança divide as fontes de dados em segmentos separados, cada um com acesso independente e serviços exclusivos. Isso significa que se um usuário tiver acesso a um local, ele não poderá acessar nenhum outro sem uma autorização separada.
+++ Privilégios mínimos: em poucas palavras, esse princípio fornece apenas o nível mínimo de acesso para executar tarefas essenciais. Isso é crucial para qualquer organização que pretenda bloquear o acesso desnecessário ou não autorizado a dados confidenciais.
+++ Automação do acesso baseado em contexto: quanto mais dados, melhor. Por isso, o modelo Zero Trust Security valida o acesso com base no contexto, considerando parâmetros como identidade do usuário, dispositivo e localização. Para tornar esse processo mais eficiente e preciso, a automação é fundamental.
A arquitetura Zero Trust Security
Uma arquitetura Zero Trust será a base das novas funcionalidades e processos de segurança cibernética em um espaço híbrido.
Além dos dados, a arquitetura Zero Trust protege redes, cargas de trabalho e dispositivos por meio de várias medidas de controle. Abaixo, estão as principais áreas de foco do modelo Zero Trust:
+++ Dispositivos: o crescimento da Internet das Coisas (IoT) aumentou o número de dispositivos de rede, que pode ser um ponto de infiltração de um possível ataque cibernético. Em um ambiente Zero Trust, a equipe de TI deve controlar e proteger dispositivos físicos e virtuais para evitar possíveis ataques.
+++ Cargas de trabalho: a segurança no desenvolvimento de produtos digitais precisa de atenção máxima. Logo, é preciso se concentrar em todos os pontos, incluindo back-end, banco de dados e front-end, enquanto fortalece a postura de segurança por meio do Zero Trust.
+++ Zero Trust Network: no modelo tradicional, como todos na rede são confiáveis, a violação de dados se torna fácil. No entanto, o modelo Zero Trust controla o acesso do usuário segmentando e isolando sua rede, usando tecnologias como firewalls de última geração.
Assim que esses pilares forem identificados, o próximo passo é projetar a arquitetura Zero Trust, ganhando mais visibilidade e controle sobre os usuários e o tráfego do ambiente.
Introdução a um modelo de segurança Zero Trust
Etapa 1: Entender
Antes de tudo, é necessário ter uma noção de cada ponto de entrada, processos de compartilhamento externo e tecnologias usadas tanto pela equipe como por colaboradores. Compreender completamente como a organização opera remotamente é o ponto de partida do modelo Zero Trust.
Etapa 2: Mitigar
O Zero Trust Security não é 100% à prova de falhas. Depois de conceder acesso a um usuário, pouco pode ser feito para reduzir as ameaças. Portanto, é fundamental planejar bem como mitigar o impacto de possíveis violações de dados. Fazer avaliações de risco, criar um plano de resposta a incidentes e treinar a equipe são algumas das medidas que podem construir um ambiente mais seguro.
Etapa 3: Otimizar
Uma estratégia Zero Trust não deve atrapalhar as atividades diárias ou prejudicar a produtividade. Outro passo importante é se certificar de automatizar a coleta de contexto e otimizar todas as verificações necessárias para fornecer aos usuários finais a melhor experiência possível.
A grande questão é que pode ser difícil colocar em prática uma estratégia de Zero Trust Security sem ajuda. Os detalhes são muitos e a arquitetura inclui a proteção de todas as entradas e saídas possíveis.
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