1. Ultracomplexidade
Na era da ultracomplexidade, quando a humanidade entende que é impossível exercer controle total sobre a realidade com suas múltiplas perspectivas, de cenários e caminhos não lineares, esse “jogo de cartas” com o desconhecido dá origem ao conceito de Sociedade 5.0, focada no bem-estar humano, acima de tudo. Os conceitos de utopia e distopia, antíteses em sua base estrutural e filosófica, passam a ser cada vez mais questionados e presentes na vivência universal, e o desconforto decorrente da incerteza sobre o futuro dá lugar a uma adaptação de panorama, levando-se em conta a impossibilidade da autossuficiência, na busca por mecanismos que fazem uma síntese da realidade sem aliená-la.
Por conseguinte, surge um dos desafios do momento atual: o ser humano está cada vez mais criterioso para se conectar e estabelecer relações sólidas. O DNA das pessoas e seus milhões de partículas formaram uma inter-relação complexa na sua identidade, cabendo às empresas e às marcas serem mais perspicazes ao reconhecer esses aspectos identitários, por vias que não sejam consideradas invasivas e que garantam a confiança.